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Poços artesianos

Poços Tubulares Profundos (poços artesianos) estão se tornando cada vez mais freqüentes nos dias atuais. A dificuldade crescente em captar água potável de mananciais, o alto custo de tratamento dessa água considerando as presentes condições de sua potabilidade, ao lado do fato de muitos deles estarem muito distantes, têm levado à grande expansão do número de poços artesianos, estes capazes de captar água de rochas profundas graças ao emprego de tecnologia avançada.

Desde 2005, o Centro de Vigilância Sanitária da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, como disposto na resolução SS 65, vem exigindo, para quem faz uso de abastecimento alternativo, o controle da qualidade da água para consumo humano. Esse controle é feito por meio de cadastro de sistema-solução alternativa de abastecimento, plano de amostragem e análises de água.

O DAEE exige o pedido de outorga de uso para poços artesianos, assim como a realização de estudos de viabilidade de implantação para poços novos e autorização para perfuração. O atendimento dessas exigências é indispensável para o início dos trabalhos de perfuração ou uso de um poço artesiano.

As águas de poços artesianos são em geral de boa qualidade. Contudo, algumas podem apresentar problemas quanto à dureza e pH, ou ainda, conter teores de ferro e manganês acima dos parâmetros limites permitidos. Esses problemas são equacionados face ao emprego de técnicas avançadas de tratamento, que possibilitam a adequação da sua qualidade a padrões confiáveis e seguros para a saúde. Além disso, sabe-se também que, em 60% dos casos, as águas provenientes de poços necessitam de tratamento visando à remoção de pequenas partículas em suspensão e, também, de cloração, de modo a atender as normas vigentes estabelecidas pela Vigilância Sanitária e DAEE.